Autoridade da Doutrina Espírita

Olá meus caros amigos,
neste estudo iremos aprender um pouco sobre
o motivo pelo qual a Doutrina Espírita teve que ser
propagada em todos os cantos para se tornar
uma doutrina sólida...


A doutrina Espírita nunca poderia ser uma concepção meramente humana,
pois se assim a fosse, a mesma estaria determinada
através da verdade absoluta deste ser que a concebeu.

Se por ventura, os Espíritos que a revelaram
se houvessem manifestado a apenas um homem,
nada lhe garantiria a origem, pois seria necessário crer
sob palavra no que dissesse haver recebido os seus ensinamentos,
desta maneira, esta verdade absoluta
nunca atingiria todos os pontos do planeta.

No entanto Deus quis que a nova revelação chegasse aos homens
por meio mais rápido e mais autêntico,
através da manifestação dos Espíritos de um pólo para outro,
de uma cidade para a outra,
sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de ouvir sua palavra.

Como sabemos, um homem pode ser enganado e enganar-se a si mesmo,
mas quando milhões de pessoas em lugares distintos ouvem e vêem a mesma coisa,
torna-se impossível de todos estarem sendo enganados.

Desaparecer um homem é fácil, mas uma massa é impossível, ou seja,
eliminar a única pessoa que por ventura
fosse a detentora da verdade absoluta é fácil,
mas eliminar uma massa que recebe uma parte da verdade é impossível.

Podem-se queimar os livros, mas não se podem queimar os Espíritos.
Ora, queimem-se todos os livros,
mas a fonte da doutrina não será menos inesgotável,
porque não se encontra na Terra, surge a toda parte e
cada um pode captá-la.

Se faltarem homens para propagar, haverá sempre os espíritos,
que atingem a todos e que ninguém pode atingir.

Se existisse apenas um intérprete da Doutrina,
e por mais favorecido que fosse este ser,
o Espiritismo estaria apenas conhecido,
porque este interprete não conseguiria ser aceito em todas as nações,
por isso Deus deu a incumbência aos Espíritos
de fazerem a propaganda da Doutrina Espírita com a ajuda de
inúmeros médiuns espalhados por todas as nações, assim,
as vozes e os ensinamentos dos Espíritos passariam a ser aceitas a todos.

Como podemos observar, o Espiritismo não tem nacionalidade,
independe de todos os cultos particulares, não é imposto por nenhuma classe social,
visto que cada um pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo.

Os ensinamentos dos Espíritos tiveram que ser colocado em terreno neutro,
pois se não se colocasse teria mantido as dissensões, em lugar de apaziguá-las.

Essa universalidade do ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo,
e é ao mesmo tempo a causa de sua tão rápida propagação.


No entanto, devemos ficar atentos, pois os Espíritos,
em conseqüência das suas diferenças de capacidade,
estão longe de possuir individualmente toda a verdade;
que o seu saber é proporcional à sua depuração;
que os Espíritos vulgares não sabem mais do que os homens;
que há, entre eles, como entre esses, presunçosos e falsos sábios;
que crêem saber aquilo que não sabem;
sistemáticos, que tomam suas próprias idéias pela verdade;
enfim, que os Espíritos da ordem mais elevada, que são completamente desmaterializados,
são os únicos libertos das idéias e das preocupações terrenas.

Mas sabe-se também que os espíritos embusteiros
não têm escrúpulos para esconder-se atrás de nomes emprestados,
a fim de fazerem aceitar suas utopias.

Por isso, devemos sempre submeter tudo que venha dos Espíritos ao crivo da razão.
Toda teoria em contradição manifesta com o bom senso,
com uma lógica rigorosa, com os dados positivos que possuímos,
por mais respeitável que seja o nome que a assine,
deve ser rejeitada.

Mas cuidado para não tomar essa razão como árbitro da verdade.
Assim, quando a dúvida bater, a razão questionar,
peça a Deus que revele a você de uma maneira espontânea a verdade.
E ela virá através de um grande número de médiuns,
estranhos uns aos outros, e em diversos lugares.
Bem, meus caríssimos amigos,
espero ter contribuído de alguma forma
em vossos conhecimentos. Que Deus abençoe a todos nós.

Roberto F. Oliveira


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