Tema :
Mostrar para os
evangelizandos o que causa as inimizades e como podemos evitar e perdoar os
seus defeitos.
§
Nós
sabemos quem é nosso inimigo, mas nunca conhecemos a causa deste sentimento,
que muitas vezes vem do orgulho, egoísmo e preconceito.
§
Devemos
aprender a respeitar as pessoas suas diferentes opiniões e modo de vida.
§
As
pessoas em um primeiro encontro sempre buscam se simpatizar ou não com a outra,
mas esquecemos que quando procuramos estes defeitos estamos muitas vezes vendo
a nós mesmos é muito simples criticar os outros e a nos mesmo é tão simples
assim?
§
Devemos
buscar ser sinceros com as outras pessoas, saber perdoar para eles também
possam nos perdoar, sendo nossos amigos ou não procurar compreender e buscar
conviver sem cobranças e recriminações.
§
“Concertar-te
sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não
suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e
sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo não sairás de lá, enquanto não
pagares o último ceitil. (Mateus, V: 25 e 26)”.
§
Isto
tudo consiste no esquecimento e no perdão das ofensas, não deixar que o ódio e
o rancor nos dominem por que sabemos que mais cedo ou mais tarde sempre iremos
nos confrontar com nossos adversários.
Apresentação do Assunto
Prece Inicial
Formar um único grupo com todos os evangelizandos,
distribuir para cada um folhas e lápis onde eles deverão dividir esta folha ao
meio, em uma das folhas eles deveram pensar em alguém que eles não gostam e
escrever seus defeitos (não é necessário colocar o nome) e na outra folha
pensar em seu melhor amigo e colocar suas qualidades, depois colocar as
qualidades da pessoa que você não gosta e os defeitos do amigo (se ele não
conseguir definir deixe para refletir durante a aula).
O evangelizador não precisa ver o que está escrito é
algo que os evangelizados devem refletir sobre o que eles consideram defeito em
alguém e durante a aula deveram entender como deveram melhorar esta
convivência.
Desenvolvimento
Dividir os evangelizandos em duplas com a pessoa que
mais se simpatiza na sala, onde deveram discutir por que sempre buscamos os
defeitos nas pessoas e suas qualidades, por que é tão difícil conviver com
pessoas que não simpatizamos.
Depois dividir a sala em dois grupos, ou mais
dependendo da quantidade de evangelizados, distribuir o texto “O Sapo e a
Cobra” (anexo I), ler o texto e discutir por que criamos as inimizades, a palavra
INIMIGO que deverá estar impressa na lousa ou cartaz, e perguntar de onde
surgem os inimigos ou inimizades. Basear-se o maximo possível no texto.
Abrir os grupos para assembléia do que discutiram e
o por que chegou a esta conclusão, o evangelizador só deverá interferir se
achar necessário é importante que todos discutam e participem.
Para concluir dividir novamente em grupos de
preferência três ou mais distribuir para cada grupo um Evangelho Segundo o
Espiritismo, capitulo X itens 05 a 06, para que eles entendam a importância de
se reconciliar com nossos adversários.
“O teu inimigo se renderá não quando sua força se
esgotar, mas quando o teu coração se negar ao combate” (Ghandi).
Ler a frase acima ou escrever para melhor fixação
pedir que os evangelizandos peguem a folha onde escreveram sobre a pessoa que
eles não gostam refletir sobre os defeitos e para que se possa realmente
esquecer e perdoar rasgar onde estão descritos os defeitos em vários pedaços é
uma das formar que encontramos para refletir sobre algo ruim que realmente deve
ser esquecido e mudado.
-Divisão em duplas e em grupos
-Leitura dos textos
-Escrever sobre qualidades e defeitos de nossos
amigos ou não.
-Rascunhos
-Lápis
-Livro – (O Evangelho Segundo o Espiritismo)
-Texto – (O Sapo e a Cobra)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. X itens 05
e 06.
O Livro das Virtudes – Uma antologia de William J.
Bennett
(Capitulo da Amizade – historia do “O sapo e a
Cobra)”.
Era uma vez um sapinho que encontrou um bichinho
comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho.
-
Alô!
Que é que você está fazendo estirada na estrada?
-
Estou
me esquentado aqui no sol. Sou uma cobrinha e você?
-
Um
sapo. Vamos brincar?
E eles brincaram a manhã
toda no mato.
-
Vou
ensinar você a pular.
E eles pularam a tarde toda
pela estrada.
-
Vou
ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco.
E eles subiram.
Ficaram com fome e foram
embora cada um para sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.
-
Obrigada
por me ensinar a pular.
-
Obrigado
por me ensinar a subir na árvore.
Em casa, o sapinho mostrou a
mãe que sabia rastejar.
-
Quem
ensinou isso para você?
-
A
cobra minha amiga.
-
Você
não sabe que a família da cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está
proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por ai. Não fica bem.
Em casa, a cobrinha mostrou
à mãe que sabia pular.
-
Quem
ensinou isto para você?
-
O
sapo, meu amigo.
-
Que
besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu bem com a família do Sapo? Da
próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não
fazemos isso.
No dia seguinte, cada um
ficou na sua.
-
Acho
que não posso rastejar com você hoje.
A cobrinha olhou, lembrou do
conselho da mãe e pensou: “Se ele chegar perto, eu pulo e devoro ele”.
Mas lembrou-se da alegria da
véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o
mato.
Daquele dia em diante, o
sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficavam sempre no sol,
pensando no único dia em que foram amigos.”“.
Maria Madalena
Dicena
Campinas-SP
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