AS MINA! AH! US MANO! UH!
As mina, de olho no espelho, batom, roupinha justa no corpo...
Us mano, dão um trato na moto, uma ajeitada no cabelo...
E pronto...

Pronto?!? Mas, pronto prá quê?!
O que procuram os jovens nas avenidas, nos pagodes, nos bailes funks?

Ora, o mesmo que os nossos avós nas pracinhas,
nas serenatas, nos boleros dos seus tempos.

Mudaram apenas a forma e os nomes:
ontem, uma donzela, um cavalheiro, para namorar, noivar e casar;
hoje, uma mina, um mano, para só ficar.

Ah! Mas, de repente (e não mais que de repente),
se percebe que aquela jovem não para mais
de passear no pensamento do garoto;

As muitas horas no telefone já não bastam para matar a saudade,
precisam estar juntos, todo o tempo.

A menina se derrete toda ao aproximar-se daquele jovem.
Ah! - suspira - como ele é bonito!!!
E o seu desejo é abraçá-lo, todo o tempo.

Como nos diz Emmanuel no livro "Vida e Sexo",
pela psicografia de Chico Xavier,
poderíamos até falar em "doce mistério",
não fossem os sabidos laços de outras vidas que nos unem
uns aos outros, vinculados por equívocos perdidos
em tempos que se foram.

Almas ligadas pelo passado de lamentáveis erros e
excessos no campo da afetividade desequilibrada,
ajustam no plano espiritual o reencontro no corpo físico
para os reacertos necessários.

Então, aqueles outros que, também vinculados ao ajuste,
mas que ficaram para a reencarnação posterior como filhos do casal,
promovem os meios necessários ao reencontro programado,
propiciando o clima favorável ao envolvimento emocional e afetivo.

Mas isso é só o início do "doce mistério".

Imprescindível busquem os envolvidos "criar laços".
Ou, como disse a raposa ao "Pequeno Príncipe"
de Antoine de Saint-Exupéry:

"_Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual
a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu também não tens necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim único no mundo.
E eu serei para ti única no mundo..."

E é esse carinho, essa ternura, esse envolvimento responsável,
esse cativar, que devem buscar os jovens enamorados.

Cuidado jovens com o que o mundo tem-lhes oferecido!!!
Não se esqueçam: somos ESPÍRITOS IMORTAIS!!!

Não somos corpos ávidos do prazer irresponsável.
Mas espíritos eternos que, por intermédio das fugazes
experiências físicas, buscamos a felicidade
que não se acabará, jamais...

Pois então, manos e minas: vocês estão prontos?!!



Carlos Alberto de Sousa
Araçatuba-SP



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