Levitação Na expressão mais simples, o ato de levitar é erguer-se acima do solo, aparentemente por meios sobrenaturais. A Doutrina Espírita ensina aos seus adeptos que o sobrenatural não existe e o que acontece na Terra tudo é natural. A levitação no ar, postergando a lei da gravitação, afirmada pela ciência moderna é unicamente explicável pela teoria da atração e da repulsão universal. Vôo lento do corpo, sem esforço de quem executa, ou melhor, de quem o sofre. É um erguimento espontâneo dum corpo no espaço. É o fenômeno em que, graça a ação dos Espíritos , que se valem dos fluídos de encarnados e desencarnados, levitam, suspendem, elevam, total ou parcialmente coisas ou seres humanos e até mesmo animais. A levitação era praticada pelo Mestre Jesus Cristo por determinadas vezes e não se tem o número de vezes que Ele levitou. Naquela época não se tinha noção científica do caso, e os casos de levitação eram considerados milagres. A história conta e os cientistas explicam os casos de levitação que ocorriam com seres humanos, objetos e até animais, mas alguns defendiam que esse fenômeno acontecia somente com seres humanos. Afirmam alguns estudiosos que a levitação é um fato de consideração absurda, visto que viola a lei de gravidade. Não, aí não há violação, mas sim a obra de uma potência invisível e impalpável, produzindo suspensão. Epes Sargent era um dos que só admitia a existência da levitação com humanos. Quando Jesus levitava acreditava-se tratar de um fenômeno puramente psíquico. Através deste principio ele teria caminhado sobre as águas na tentativa de ajudar Pedro, mas o medo de Pedro foi tão grande que foi criado uma barreira instransponível levando-o ao fundo do mar. Atribuir a levitação do Mestre como milagre é negar sem nenhum respaldo, os grandes e intrigantes poderes psíquicos de Jesus. Neste orbe ele provocou vários e grandiosos fenômenos, entre eles à materialização ou ectoplasmia. Acompanhado de Pedro, João e Thiago no Monte Tabor, na transfiguração ele conversou com os espíritos de Moisés e Elias, materializados, pois já tinham morrido há séculos. Servindo de médium os três companheiros de Jesus, visto que o ectoplasma dos três foi responsável pela materialização. Foi o primeiro processo de ectoplasmia, realizada a luz das estrelas. Na fenomenologia espiritual o Rabi transfigurou-se, realizando a projeção radiosa do Perispírito, que seria usado para se apresentar, após a desencarnação e naquele tempo ele usou o ectoplasma da pessoa que estava mais próxima. Tanto Maria de Magdala ou a própria Maria Mãe de Jesus como afirmam alguns exegetas teriam fornecido o ectoplasma para a materialização de Jesus. A sua materialização começou intangível para depois tornar-se tangível. Na aparição a Maria Madalena ele disse não me toques que eu ainda não subi ao Pai. Já para Thomé trazia marcas indeléveis da crucificação, constatadas por Thomé. Toca em minhas chagas disse Jesus a Thomé e ele as tocou. Transfiguração – Podendo o espírito operar transformações na contextura do seu envoltório perispirítico e irradiando-se esse envoltório em torno do corpo qual atmosfera fluídica, pode produzir-se na superfície mesma do corpo um fenômeno análogo ao das aparições. Pode a imagem real de o corpo apagar-se mais ou menos completamente, sob a camada fluídica, e assumir outra aparência; ou então, vistos através da camada fluídica modificada, os traços primitivos podem tomar outra expressão. A transfiguração não é mais que uma modificação de aparência, uma mudança, uma alteração dos traços fisionômicos, operável pela ação do próprio Espírito sobre o seu envoltório, ou por uma influencia estranha. O corpo não muda nunca, mas em conseqüência de uma contração nervosa, toma aparências diversas. Podemos explicar o fenômeno da transfiguração através do corpo etéreo. O perispírito – O laço ou perispírito, que prende o corpo ao Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro, a carne. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui o corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível ou tangível, como sucede no fenômeno das aparições. Devido a esses estudos e conotação a Doutrina Espírita diz que a morte não existe, e que a estagnação biológica é apenas a passagem do mundo material para o espiritual. Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra nos corpos. Esse fluído é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. O Éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental e substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o Éter, mal podemos presentemente suspeitar. O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; É - sem sombra de dúvidas a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. Esse fluido gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. O éter, ou fluido cósmico universal envolve toda a criação. Voltando a levitação os casos mais notáveis na era moderna, segundo William Crookes, são atribuídos a Daniel Dunglas Home. O grande cientista e pesquisador inglês - investigou a saciedade, a faculdade mediúnica de Daniel Home, afirmando, a posteriori: “Rejeitar a evidencia dessas manifestações, equivale a rejeitar todo o testemunho humano, qualquer que ele seja, porque não há fato na história sagrada ou profana que se apóie em prova mais imponente”! Home foi levantado da cadeira e seu pé foi pegue enquanto flutuava por cima de nossas cabeças afirma William Crookes. Essa ocorrência foi comunicada por carta ao conde Leon Tolstói à sua mulher, em 17 de junho de 1866. Se um espírito imperfeito tem essa capacidade, o que dizer de um Espírito Puro como Jesus Cristo. Todos os processos aqui enunciados foram provados cientificamente, nós espiritistas não pretendemos ser os donos da verdade, mas a levitação e a reencarnação foram provadas cientificamente. Um cientista americano dedicou toda a sua vida ao estudo da reencarnação e comprovou cientificamente quase 4.000 casos de reencarnação. Muitos discordam dos ensinamentos espíritas por teimosia, mas a Doutrina foi criada na França por Allan Kardec para levar ao mundo que somos imortais, a morte não existe. Os irmãos de outras religiões e crenças têm pavor à morte e os ensinamentos espíritas vieram para trazer uma reforma íntima e a comprovação de que viveremos tantas vezes quanto forem necessárias, para a nossa evolução. Essa conotação só pode acontecer através da reencarnação. Fiquem com Deus! ANTONIO PAIVA RODRIGUES MEMBRO DA ACIE ALOMERCE
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