Deixar Vir a Mim as Criancinhas
Quando fui visitar o centro de Dona Otávia, fomos transportados pelo meu orientador, em fila indiana, o transporte foi através de levitação, rápido. Mas hoje, estava preparando para a minha primeira vitória, porque eu não me apresentava como voluntária, eles haviam me escolhido, deveria voltar à Terra, como parte do curso, estava quase pela metade, aprendiz do evangelho de Jesus. Meu instrutor chegara a mim e dissera: "você vai conosco e mais três companheiros e uma companheira" . Fomos a pé à ala de transporte e pela primeira vez eu vi um veículo tão diferente do que você pode encontrar andando nas ruas da terra, que eu não tenho condições de descrevê-lo, mas posso dizer que ele levitava. Tomamos acento e nos dirigimos para o local de trabalho. Meu instrutor sempre dizia isto, "local de trabalho". As horas são diferentes, mas posso assegurar que o nosso local de trabalho seria em uma casa espírita, onde haveria uma palestra sobre a cura da obsessão. O palestrante teria todo o amparo da nossa instituição. Chegamos com quase oito horas de antecedência. Aterrisamos em um pátio, daquela casa espírita. Ninguém demonstrou ter a capacidade de nos notar a presença. Descemos do confortável aparelho e fomos recebidos pelos trabalhadores espirituais da casa. Começamos, junto com o instrutor a tomar posições, a colocar faixas de isolamento, para que os espíritos das trevas não prejudicassem o ambiente da palestra. O instrutor nos reuniu em um canto e disse, muitas mães e pais esperam cura para seus filhos nesta reunião. Aí eu comecei a perguntar: "Será que conseguirão?". Perguntava a mim mesma e o meu instrutor parece que ouvia o meu pensamento e respondeu: "Não. Você verá que não. Você verá que é como nós estudamos, a cura vem com o tempo. O tempo é o senhor da cura". O que posso lhe assegurar é que ao chegar na casa espírita notei que há solo firme, plantas, tanto na Terra quanto no espaço. Não existe diferença, por isto, muitos espíritos não acreditam que desencarnaram, é um dos fatores, sem falar que há estrelas, céu, sobre a cabeça dos encarnados e desencarnados. Estes que não acreditam que são desencarnados, são na realidade os espíritos das ruas, que continuam nos vícios e que levam a juventude, no mesmo ato que eles praticavam quando encarnados e praticam desencarnados. Todo um quarteirão foi beneficiado com o fluído de paz e a retirada de obsessores perversos para que não acontecesse nem um incidente durante a palestra que ali ia ser realizada. Por volta das sete horas, começaram a chegar os adeptos da causa espírita. O palestrante já se encontrava ali. Notei algo interessante, por onde ele andava, aparecia por baixo da sua roupa um pedaço de batina. Perguntei a meu instrutor: " O que significa esta batina?" É que o palestrante desta noite tem como guia espiritual um ex-espírito católico. Hoje espírito-espírita. Ontem um perseguidor da doutrina, hoje um esclarecedor, mas dificilmente é ouvido por onde ele passa. Um espírito, este é o protetor do médium Durval. Ele já se encontrava lá há horas, muitas pessoas se aproximavam dele para receber o conselho fraterno, comprar seus livros, pedir uma receita de cura, um aconselhamento médico, que era o que ele mais fazia, uma palavra de fé e de esperança.
Obsessão dos Espíritos da Rua e dos Espíritos de Vendita
Oito horas em ponto, inicia-se a palestra. O palestrante toma acento, faz uma prece e começa a falar sobre obsessão. A maioria das mães começa a pedir pelos filhos, todo pensamento é pelos filhos, os pais não fazem diferente. Após a prece, quem roga a Deus proteção a casa espírita, começa a se iluminar em uma cor azul, que alguns videntes percebem e os maus pensamentos dos pais e das mães começam a desaparecer, tendo um pensamento só, permanecendo no ambiente Jesus de Nazaré, que era por quem aquele padre trabalhava hoje. Olhei e percebi que Durval era envolvido, por volta da cabeça até a laringe pelo seu protetor, o padre, o ex-padre, hoje espírito e espírita. As palavras não eram de Durval. Ele começara falando da obsessão como uma enfermidade, causada por um sentimento de vingança do espírito desequilibrado. De repente, sem querer, Durval arrastava algumas palavras em italiano, vendita, vendita, vendita. É o que Jesus combate nesta noite e chorava. Pedia perdão, outrora, ele também fora um obsessor. Não fora a doutrina espírita que inventara a obsessão. O caso mais clássico de obsessão conhecido está na bíblia. Encontro de Jesus com o obsediado de Gadara, que dialogara com Jesus, perguntara: "Jesus que tens contra mim? Não me mandes para o abismo". E Jesus ordenou-lhe que entrasse numa vara e os porcos todos se jogaram no mar e aquele jovem ficou curado diante dos pais. Ele que não saíra do cemitério acompanhou Jesus até os portões de Gadara. Lá Jesus não pode entrar, porque havia afogado os porcos, então os médiuns dos médiuns fora trocados pelos porcos. Jesus queria pregar em Gadara, mas eles não queriam ouvir, diziam: "Vá embora, vá embora". Naquela noite assistiam a palestra do médium Durval e do ex-padre, aproximadamente 100 pessoas, que vieram trazidos pela dor. Dor dos filhos, porque já não sabiam o que fazer para curá-los, como o pai do jovem de Gadara. Jesus partiu deixando Gadara. O tema obsessão é vasto não se comporta em um livro, um pequeno seminário, em uma palestra, no entanto não podia deixar de falar sobre ele. Muitas perguntas foram recolhidas antes de Durval começar a palestra. Uma delas: "Obsessão tem cura?" A sessão prática mediúnica é feita com esta finalidade e tem alcançado grandes resultados quando o obsessor é afastado, portanto nem todos os casos, mas há grandes possibilidades de cura, quando a mediunidade é com Jesus, segue os ensinamentos do livro dos médiuns nas suas práticas e sua vítima resolva mudar seu comportamento. Durval tomara um copo de água, depois continuou: Meus queridos pais, sei o que vos trazem aqui, o problema dos vícios dos vossos filhos que é o grande flagelo da humanidade, é a grande preocupação da casa espírita em nossos dias. Aí entra a figura dos espíritos das ruas, que aos poucos vai tomando conta dos vossos filhos, levando-os do álcool às drogas, difícil de ser eliminada, porque não é uma vendita, o espírito que está agindo não tem interesse em se vingar, ele tem interesse em vampirizar, é o vampirismo até levar ao desencarne, e às grandes tragédias. Você afasta um, vem outro pior, com mais sede, com mais vontade. Este tipo de obsessão é o mais difícil de curar. Infelizmente não queria dizer isto a vocês, digo isto com os olhos marejados, o espírito protetor, o ex-padre chorava através do médium. "O que vamos fazer?" uma das perguntas. "Esta casa espírita não tem sessão de desobsessão, como curar nossos filhos?" Hoje, contra os espíritos da ruas, o remédio é a evangelização, a casa espírita tem um forte que é a evangelização, traga seus filhos desde a infância para a evangelização e ele terá um escudo contra os espíritos das ruas. "Aqui não tem evangelização? Mande seus filhos, mas eles não vêm? Traga-os, este é o tratamento, este é o remédio nos tempos de hoje. (infelizmente a casa não possuía evangelização) Houve um tempo em que se escrevia com a pranchetas, houve um outro tempo em que eles se comunicavam com as pancadas, e um outro em que a mediunidade era falante, que tudo era resolvido nas sessões mediúnicas. Agora é o tempo da evangelização, do ensinamento de nosso Sr. Jesus Cristo. Se queres paz, coloque-O em prática em teu lar e na vida de teu filho. Ajude na volta de Jesus. Todos somos médiuns, sejamos com Cristo. Ore e pregue como Jesus disse: "Vá e pregue a minha palavra aos aflitos, consolai e curai em meu nome". Em todos os dois casos que eu citei, nestes momentos sagrados, fique bem claro que a obsessão pode ser de encarnado para desencarnado, encarnado para encarnado, desencarnado para encarnado e desencarnado para desencarnado. Portanto, pais que choram, ajudai-nos nestes tempos difíceis, vigiai, vigiai e orai, praticai a caridade a começar pelos teus e depois qualquer um que bater em tua porta. A água está sendo fluidificada. O maior obsessor entre os espíritos das ruas, é um encarnado, tratado como traficante, nosso irmão, também vítima das trevas, orai por ele e evangelizai teus filhos. Naquele momento, uma senhora começara a chorar, a tremer, caíra dentro da casa espírita e rolava rindo e chorando, um quadro horrível, os trabalhadores da casa a levantaram com carinho, deram água fluidificada e a levaram para a sala de passe, onde recebeu o mesmo. Xingando, ela deixara a casa espírita. E eu perguntara a meu instrutor: "apesar de tanta vigilância como esta mulher pode estar deste jeito?" Meu instrutor olhou nos meus olhos e disse: "Maria Rufina, essa irmã é uma traficante que entrara aqui trazida pelos benfeitores da casa, hoje vai começar uma nova vida para ela, porque o próprio filho está sendo vítima daquilo que ela ofereceu a muitos filhos, dos que choram e que estão no presídio. Aparece do lado do médium um espírito, que entoava um cântico. Houve lágrimas e muitos choraram, encerraram a palestra com uma prece de agradecimento a Jesus, enquanto era servido pelos trabalhadores da casa bolo e chá. Todos que tinha fé levavam sua garrafinha de água para a casa e o convite do dirigente para a próxima reunião. Durval permaneceu algumas horas a mais atendendo aos pais, às pessoas. Após sair do ambiente vimos no pátio aterrissar o aparelho e voltamos para a nossa instituição. Foi só então que notei que quem pilotava o nosso aparelho era um jovem muito sorridente que nos disse em tão de brincadeira: "pensei que vocês fossem morar aí". Passado um mês meu instrutor em uma de suas aulas desceu o telão e disse: "Perguntas Maria Rufina, sobre sua última excursão na Terra?". Eu nada perguntei, ele leu meus pensamentos e falou. A casa espírita foi mostrada e para o meu espanto eu vi a sala de evangelização funcionando cheio de crianças alegres e benditos evangelizadores, que foram apoiados pelos espíritos do ex-padre, pelos espíritos dirigentes dos trabalhos da casa. Funcionava desde o infantil até a mocidade e para o meu espanto, o meu instrutor completou que aquela mulher q ue se sentiu mal, hoje trabalhava para ganhar seu pão honestamente, nunca mais vendeu um craque à juventude, mas também nunca mais voltou à casa espírita, ela disse que lá ela se sente mal. Foi uma grande vitória ser escolhida como voluntária, aprendi muito naquela noite, por exemplo, como disse o instrutor, a casa espírita pode funcionar sem os trabalhos de desobsessão de vendita, como dizia o ex-padre, mas não pode funcionar sem evangelização, benditos são aqueles que vieram para evangelizar, fazer o que o Mestre disse: "deixar vir a mim as criancinhas". Eu chorei. Muitos dos meus colegas, que foram comigo, também choraram e meu instrutor disfarçara, mas eu notei que ele também chorara. Trabalhai na casa espírita com amor e caridade, deixar vinde a mim as criancinhas. Soube que depois de alguns anos aquele mulher que caíra dentro da casa espírita fora convidada para tomar conta de uma chácara de recuperação de drogados e alcoólatra, mantida por religiosos, para lá se mudara e convivera com os jovens, ajudando-os a se recuperar. Pouco importa se ela nunca mais voltar a casa espírita, mas tudo começara naquela palestra dentro da bendita casa espírita. E eu fique pensando na sabedoria do meu instrutor e na pequenez do meu espírito, diante da grandeza da doutrina. Espírita amai-vos, espírita evangelizai-vos, espírita conheça as Leis Morais Divinas.
Pelo Espírito de Maria Rufina Um Espírito Aprendiz do Evangelho Araçatuba, 19/03/2006
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